A dúvida do iogurte

“Caros leitores do Tabonzinho,

Numa conversa com o administrador deste Blog cheguei à conclusão que deixou de existir a diferença, aquela diferença que marca os dois tipos de iogurtes. (Pois, existem mesmo dois tipos de iogurtes: os de comer e os de beber.)

Já alguma vez pensaram nisto? Pois bem, os primeiros são para aqueles indivíduos que não têm mais nada p’ra fazer da vida e gostam de perder tempo. Assim sendo, procuram uma colher, introduzem-na no iogurte, depois na boca, mastigam (caso tenha pedaços) e, deglutem. Repetem isto algumas vezes até chegar ao fim do copinho que depois mandam fora. Isto dá muito trabalho, despende demasiada energia.

Os segundos não dão trabalho nenhum: vai-se ao frigorífico, abana-se a dita mini garrafinha e deglute-se. Não se perde tempo, nem energia. Contudo, estes ditos iogurtes de beber neste momento, estão a ser comercializados com pedaços. São eles da dan(n)up. Enganadores estes tais! Como têm pedaços, somos obrigados a mastigar (critério usado nos iogurtes de “comer” e não nos de “beber”) portanto… já alguém se questionou? A evolução dos iogurtes de “comer” são os de “beber” e agora, em pleno séc. XXI assistimos à regressão dos mesmos. Voltam a dar-nos trabalho. Aqui fica o apelo. Recusem este tipo de iogurtes, são estranhos, comem-se e bebem-se… estamos a ficar escravos dos Iogurtes! Se não vão fazer um iogurte que dê ainda menos trabalho que não façam um que dê mais! “ Ana S.

Nota do editor:

Realmente só uma pessoa realmente estúpida inventaria tal invenção. Um iogurte de beber, mas depois se vai a ver e é de comer. Isto é um perigo! Imaginem uma criança de 6 ou até 2 anos quem sabe a beber um iogurte descansadinha na sua poltrona a visionar uma partida do Euro 2008 e a comer tremoços em simultâneo (não bebe cerveja dada a idade atenção), até que de repente, quando ingeria o seu adorado iogurte, se engasga, por este conter “coisas” que não deviam lá estar. Isto pode causar sérias doenças mentais e psicológicas. Acham que a pobre criança vai gostar? Pensem nisto…

PS1: Repararam bem na linguagem usada neste posto. Uma maravilha. Só aquela palavra “deglutem” chega para calar muito professor de Português. Só mais uma coisinha: nunca disse a palavra deglutir, mas é gira, pelo que estou a pensar seriamente mudar o meu cariz linguístico.

PS2: Agradeço a grande ideia para este post à sujeita apreciadora deste espaço que se dignou a redigir-nos um texto. Divinal de facto.