Estudo sobre o bocejo

"A mandíbula fica retesada, a boca abre-se e inspira uma grande quantidade de ar. Depois, segue-se uma expiração rápida, acompanhada por uma sensação de bem-estar. Basta ler esta descrição para a pessoa sentir vontade de bocejar, um gesto tão rotineiro quanto incompreendido pela Ciência. (...) Muitos estudos e teorias nasceram mas o bocejo permaneceu relegado à categoria de tema menor no campo da medicina. (...) Abrir a boca involuntariamente desencadeia um verdadeiro turbilhão de sinais químicos no cérebro. Será toda essa engrenagem cerebral activada para fazer disparar um simples sinal de aborrecimento? Conduzir, ler, esperar, viajar num transporte público: as actividades monótonas e repetitivas são as situações em que o gesto se manifesta com maior frequência. Outras ocasiões que favorecem o bocejo não se afiguram mais complexas: os momentos antes de ir para a cama e os que se seguem ao despertar; a digestão de uma refeição abundante; as horas em jejum ou o enjoo nas viagens. Nenhum destes cenários parece poder justificar a complexidade cerebral e a existência milenária do bocejo."

Ora aqui está, tudo isto foram excertos de um estudo publicado na revista "Super Interessante", onde para além disto, é dito que o bocejo é contagioso, nada que nós ainda não soubéssemos, basta relembrarmo-nos de certas aulas. O que ninguém pode negar é a força irresistivel que nos empurra para o bocejo. O blogoespectador não terá aberto mais vezes a boca do que é costume enquanto lia isto?

A ciência ainda procura explicar para que serve o bocejo, mas o que interessa é que sabe bem e pronto.